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Embora esteja ganhando o seu espaço no mundo terapêutico, muitas pessoas ainda não sabem o que é a Constelação familiar. A psicoterapia trabalha elementos escondidos às outras ferramentas e por isso se mostra tão eficaz na busca por reconciliamentos. Descubra o que significa Constelação Familiar e como ela pode agir em sua vida.
Constelação familiar é uma terapia alternativa que visa sanar problemas decorrentes do seio familiar. Graças a ela, conseguimos montar um estudo do porque somos do jeito que somos. É como se fizéssemos um raio-x de nossa vida e chegássemos até nossos antepassados. A partir disso é que conseguimos montar um planejamento e sanar nossos problemas.
A resposta está na construção de nossa árvore genealógica. Na Constelação familiar, cada ato proferido por nós fica impresso em um campo invisível chamado “campo familiar”. Graças a ele, essas ações se perpetuam em nossa família, atingindo os membros que ainda estão por nascer, os forçando. É a impressão digital do nosso seio familiar.
Podemos mudar de trabalho e de grupo de amigos, mas a nossa família sempre será a nossa família e por isto é o vínculo mais profundo que temos. No entanto, nem sempre o convívio com estas pessoas é fácil. A constelação familiar toca exatamente nestes pontos.
Na nossa saúde, nas nossas relações amorosas, no nosso trabalho e na maneira de lidar com dinheiro, também somos impactados pelo nosso sistema familiar. A constelação entra trazendo ordem para a nossa vida destravando a nossa capacidade de acessar a abundância em todas as áreas. A constelação familiar sistêmica serve para trabalhar qualquer problema de relacionamentos familiares, amorosos, profissionais, questões de saúde, dinheiro, emoções, doenças, entre outros.
Mais do que terapia, a constelação familiar é um trabalho que busca a reconciliação com todos os antepassados e também suas questões excluídas (dinheiro, sexo, amor, etc) para que nós não precisemos repetir padrões de sofrimento e escassez.
Bert Hellinger, criador da terapia, indica que esse mesmo campo induz novos indivíduos a repetir papéis a fim de curá-los. Portanto, o campo familiar empurra esse ente na tentativa de que ele faça o conserto que o evento precisa. Contudo, esse movimento é bastante complicado e doloroso para quem faz, já que esse indivíduo é obrigado a repetir as mesmas dores do passado.
Para entender melhor o que significa Constelação familiar, devemos olhar para a própria origem dela. Em uma viagem para a África, Bert Hellinger entrou em contato com nativos de uma tribo Zulu. Durante anos, conheceu e estudou o ritmo daqueles habitantes, descobrindo padrões interessantes. Bert notou que eles estavam ligados de uma forma única.
Isso porque quando um único membro necessitava de ajuda para resolver algo, toda a tribo se mobilizava para ajudá-lo. Ou seja, o problema dele não era apenas dele, mas, sim, de todos. Havia uma grande comunhão naquele lugar, onde uma conexão única mobilizava o grupo. A tribo Zulu era o retrato perfeito do que deveria ser a família.
A partir daí, Bert Hellinger iniciou os primeiros estudos do que viria a ser a Constelação familiar. Levou anos para que aperfeiçoasse o método, mas finalmente ele conseguiu. De lá para cá, excelentes e numerosos resultados foram obtidos, ajudando milhares de pessoas a encontrarem a paz na família e no relacionamento conjugal, social, profissional, financeiro e saúde.
Dizemos que, para que a vida possa fluir, precisamos viver de acordo com as “Ordens do Amor”, as três leis sistêmicas que devemos considerar.
As leis do amor te ajudam a entender mais o que significa Constelação familiar. Ou seja, elas são a base de como a relação familiar deve ser construída de forma saudável. Embora existam diversas diretrizes, Hellinger estabeleceu três leis principais. São elas:
Ordem;
Equilíbrio;
Pertencimento.
Lei da ordem
Na primeira lei, Hellinger indica que deve haver uma hierarquia dentro do seio familiar. Os pais merecem respeito e os pais deles merecem mais respeito ainda por parte do jovem. Na contramão, os mais velhos devem ensinar a nova geração sempre que possível. Não se trata do melhor ou pior; a ordem de nascimento que regeu a chegada dos indivíduos em posições e momentos diferentes.
Lei do equilíbrio
Para que a corrente da família continue a fluir de modo adequado é preciso pensar no peso das trocas familiares. Indivíduos precisam dar e receber de forma igualitária, visando o gasto e o ganho de energia equivalentes. Quando um passa a dar ou receber demais dentro de um círculo, acaba contribuindo para que a família decline.
Lei do pertencimento
Segundo esta, todos nós temos um direito irrevogável de pertencer a uma família, independente de nossas ações. Mesmo aqueles indivíduos cuja conduta não é das mais positivas não pode ser apagado do campo familiar. Caso o façam, sofrerão com o efeito contrário ao que queriam. Ao invés de afastá-lo, acaba aproximando ele de forma dolorosa.
Qualquer pessoa pode participar da constelação, contando que esse indivíduo saiba o que significa Constelação familiar, não existem restrições aparentes. Para quem é leigo, todo o processo pode parecer bastante complicado. Através de uma dinâmica, o constelador pedirá que o Consulente represente alguns entes queridos com alguns objetos/bonecos. O objeto/boneco em si não significa nada, mas quem ele representa sim, a técnica funciona como um “teatro sem roteiro” onde o constelando (quem traz o tema).
A partir daí começa o trabalho de verdade, já que o terapeuta fará algumas perguntas sobre o grupo representado. Então, é observado a forma como ele reage aos traumas gradativamente revelados. Com as diretrizes corretas, um indivíduo pode explorar o trauma que carrega e consegue fazer as pazes com ele.
Duração do Tratamento
6 sessões
Valor
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